São Paulo enfrenta surto de conjuntivite

O número de pacientes com conjuntivite aumentou em hospitais de  São Paulo nas últimas semanas. O aumento de casos da doença é normal nesta época do ano, quando o contato entre as pessoas costuma ser maior. Contudo, médicos dizem que o crescimento de pacientes com conjuntivite foi maior até do que o esperado. Nos hospitais de São Paulo, o problema passou a ser registrado com maior intensidade nesta semana, quando houve um incremento de quase 200% no número de casos. O crescimento também foi observado em pelo menos quatro postos de saúde da cidade geridos pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), organização social que administra o Hospital São Paulo e outras unidades públicas de saúde. A afirmação é do oftalmologista Rubens Belfort Jr., presidente do conselho administrativo da entidade. O aumento também foi registrado na Grande SP.  Apesar do relato dos hospitais, os dados oficiais não demonstram o crescimento, já que a doença não é de notificação compulsória.

 

CONTAGIOSA

Segundo o oftalmologista Rubens Belfort Jr., há em São Paulo uma epidemia de conjuntivite aguda viral, que é altamente contagiosa. O aumento pode ser consequência de um subtipo de vírus desconhecido, ao qual grande parte das pessoas não é imune. O problema, afirmam eles, tende a se agravar no Carnaval, quando o contato entre as pessoas aumenta. Por isso, os cuidados com a higiene devem ser redobrados. A doença é transmitida, principalmente, pelo contato com objetos contaminados e dura cerca de 15 dias.

 

CUIDADOS CONTRA A CONJUNTIVITE

Redobre os cuidados com higiene pessoal, como por exemplo, lavar as mãos com frequência.

Evite coçar os olhos.

Procure também evitar aglomerações.

Não utilize piscinas públicas, pois o cloro não é capaz de matar o vírus causador da doença.

 

SE JÁ PEGOU…

Tente repousar.

Evite ambientes coletivos por pelo menos sete dias.

Utilize compressas de água potável e fria (ou de soro fisiológico) nos olhos.

Use colírios (lágrimas artificiais), de quatro a seis vezes por dia.

Se não conseguir abrir o olho ou estiver com muita sensibilidade à luz, procure um médico.

 

Fonte: Folha.com

 

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